sábado, 20 de março de 2010

FOLHA DE SÃO PAULO DIVULGA VERGONHA SALARIAL

Postado por Nidiane Latocheski às sábado, março 20, 2010
Sábado - 20/03/2010
 
Passeando pelo site do Sintero, deparei com essa matéria:

FOLHA DE SÃO PAULO revela para o mundo a vergonha salarial da educação em Rondônia
Seis Estados pagam salário abaixo do piso a professor  
(Fonte: SINTERO)

RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo

Professores iniciantes de seis redes estaduais começaram o ano letivo recebendo um salário menor que R$ 1.024,67 --mínimo determinado pela lei.

Em Goiás, Tocantins, Rondônia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul, a remuneração não alcançou o piso nacional, segundo estudo da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

O piso salarial vale para os professores iniciantes com formação de nível médio (sem diploma universitário) que trabalham 40 horas por semana.

A lei, que abrange também as escolas municipais, foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula em 2008. Antes disso, cada Estado e município tinha um piso próprio.

Com a lei, o piso nacional foi estipulado em R$ 950. Como é obrigatório que seja reajustado todo mês de janeiro, o mínimo hoje é de R$ 1.024,67, segundo o Ministério da Educação.

Daqueles seis Estados, cinco (GO, TO, RO, CE e PE) começaram o ano pagando os antigos R$ 950, sem aplicar o reajuste obrigatório. No RS, a remuneração inicial dos professores é ainda mais baixa, de R$ 862,80.

"Nas redes municipais, embora não haja dados, a situação é pior. O professor tem menos força para negociar em municípios menores", diz o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão. Para ele, o piso nacional é descumprido por razões políticas, não financeiras. "O ministério tem verbas para socorrer os que alegam não poder pagar o piso, mas ninguém pediu."

O MEC confirma. Para obter o dinheiro, os governantes precisam comprovar que falta dinheiro para a educação. "Se fosse verba para obra, eles viriam correndo. O problema é que ninguém inaugura professor ou aluno", critica o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). 

(ESSE É UM DOS POUCOS POLÍTICOS QUE AINDA ADMIRO!!)

O piso salarial ainda causa discordâncias porque um grupo de governadores recorreu ao Supremo Tribunal Federal alegando que a lei era inconstitucional. O Supremo ainda não decidiu o mérito da questão e determinou que, enquanto isso, os professores não podem ganhar menos do que o piso.

"Os governadores e prefeitos se apoiam nessa indecisão do Supremo. O Ministério Público deveria processá-los por improbidade administrativa e pedir cassação", diz Buarque.

A CNTE usa cálculo distinto e defende piso de R$ 1.312,85 (sem contar gratificações). O STF aceitou a inclusão das gratificações no cálculo do piso.

Nosso salário não dá três mínimos...
Não podemos nem manter uma empregada doméstica.. além da rotina em sala de aula nas escolas, a rotina da maioria dos profs. é a da jornada  tripla, com "direito" à faxinas aos fins de semana!
Entre outras necessidades... 

3 comentários:

Joéliton Santos on 20 de março de 2010 às 09:11 disse...

Olá.. Tudo bem???
Estou passando rapidinho para desejar um lindo final de semana cheio de paz e muito amor em seu coração!

Grande abraço!!!

Profª Jucélia on 20 de março de 2010 às 21:52 disse...

Oi companheira de luta tbm
adorei seu blog. Pode ter certeza que tbm vou passear muito por aqui.

beijos

Nidiane Latocheski on 21 de março de 2010 às 14:46 disse...

oie!
q bom recber as visitas de vcs, colegas queridos. Sejam sempre bem vindos!
Um abração

 

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